IFT lança boletim técnico sobre programa de Residência Florestal

O Instituto Floresta Tropical lança, neste mês, a 13ª edição da série de boletins técnicos que publica desde 2011. Com o tema “Residência florestal na Resex Verde para Sempre: uma proposta de aprimoramento profissional para o manejo florestal comunitário”, a publicação, disponível em versão digital no site do IFT, aborda as ações e os resultados do programa executado ao longo de 12 meses no município de Porto de Moz, oeste do Pará. O boletim está disponível para download (Aqui).

Desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA/Campus Altamira) e com o apoio da Climate and Land use Alliance (CLUA), o programa de Residência Florestal aprimorou a formação técnica das engenheiras florestais selecionadas, com especial atenção ao olhar social. Para isso, o programa abordou as mais diferentes fases de preparação, implementação e gerenciamento das atividades de manejo na Unidade de Conservação.

O boletim destaca a realização das ações de capacitação profissional através de treinamentos e acompanhamentos de atividades de manejo florestal, com orientação assistida pela equipe técnica do IFT e atores que atuam com manejo na Resex Verde Para Sempre. A publicação tem autoria de Lidia Lucena e Ranara Silva, engenheiras florestais selecionadas do programa e conta com a supervisão do professor Marlon de Menezes (UFPA) e da equipe técnica do IFT, Ana Carolina Vieira, Iran Pires e João Adriano.

Todos os Boletins Técnicos editados pelo IFT apresentam resultados preliminares de pesquisas e testes realizados pela equipe técnica da instituição, além de observações de campo e notas de expedições que possam de alguma forma servir a sociedade. A publicação é destinada a estudantes, tomadores de decisão, jornalistas, profissionais florestais, instrutores de manejo florestal, acadêmicos ou práticos e demais atores com interesse em temas ligados ao manejo de recursos naturais, especialmente florestais, na Amazônia.

Saiba mais em www.ift.org.br

Desmatadores em série, lotes à venda e pastos: o que flagramos em áreas de preservação da Amazônia

Investigação conjunta da Repórter Brasil e do The Guardian percorreu duas florestas protegidas na região de Novo Progresso, no Pará, alvo de queimadas no ano passado, e encontrou desmatadores reincidentes que não pagam multas ambientais. Entre eles, um fiscal ambiental do Paraná e uma ex-candidata a vereadora. Com crimes impunes e redução da fiscalização, queimadas de 2019 devem se repetir neste ano em meio à pandemia do coronavírus

Por Daniel Camargos (Repórter Brasil) e Dom Phillips (The Guardian) do Sudoeste do Pará

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Desmatamento em terras públicas explode e pode alimentar estação de fogo

O desmatamento de 2020, somado ao que foi derrubado em 2019 e não queimou, pode alimentar uma nova estação intensa de fogo na Amazônia, especialmente em terras públicas que estão sob a guarda da União e dos Estados. Só no primeiro trimestre deste ano, 50% do desmatamento registrado pelo sistema Deter, do INPE, aconteceu nessas áreas.

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70% da exploração madeireira no Pará é ilegal, de acordo com estudo do Imazon

Um novo estudo publicado pelo Imazon atestou que 38 mil hectares de floresta foram explorados no período de agosto de 2017 a julho de 2018. Desses, apenas 30% possuíam autorização para exploração, enquanto 70% eram irregulares. O Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (SIMEX) cruza informações das Autorizações para Exploração Florestal (Autefs) operacionais no período, emitidas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade do estado do Pará (Semas-PA),  com imagens de satélite processadas para verificar a consistência e execução dessas autorizações.

“A exploração não autorizada de madeira concentrou-se principalmente em áreas privadas ou sob disputa (76%), seguida de Terras Indígenas (12%), Assentamentos (8%) e Unidades de Conservação (UCs) (5%). Quanto às áreas privadas, foram mapeados 18.796 hectares em propriedades inscritas no Cadastro Ambiental Rural (CAR), representando 70% da extração ilegal mapeada no estado”, informa a pesquisa.

Os dados apontam uma redução de 29% na exploração detectada pelo sistema com relação ao período anterior, sendo 47% de exploração autorizada e 17% de não autorizada. Parte desses números se deve ao fato das imagens acabarem comprometidas por nuvens, o que impede a análise.

O estudo também analisou os hectares de desmatamento por município. Entre os que tiveram maiores quantidades de exploração ilegal estão Paragominas, Tomé-Açú, Dom Eliseu, Uruará e Ipixuna do Pará, com um total de 16.640 hectares explorados sem autorização.

Acesso o conteúdo completo em imazon.org.br

Ministro do Meio Ambiente demite analista contrário à exportação não-autorizada de madeira

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, demitiu um analista sênior que era contrário à rescisão de autorizações para exportações madeireiras, de acordo com uma nota publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira.

A Reuters noticiou no mês passado que o Brasil havia exportado milhares de carregamentos de madeira a partir de um porto amazônico no ano passado sem autorização do Ibama.

Depois que a questão foi descoberta, em meio ao aumento das polêmicas em relação ao desmatamento da Floresta Amazônica no governo do presidente Jair Bolsonaro, o diretor do Ibama rescindiu uma regra que requeria a autorização da agência para todos os carregamentos de madeira.

A suspensão da regra contrariou um grupo de analistas liderados por André Sócrates de Almeida Teixeira, coordenador-geral de monitoramento de Biodiversidade e Comércio Exterior, que insistia para que a regra fosse mantida.

De acordo com notas oficiais, Salles havia removido Teixeira de seu cargo e o substituído por Rafael Freire de Macêdo, que já trabalhava em uma área relacionada.

Teixeira se recusou a comentar e Macêdo não respondeu imediatamente a um pedido por comentário. O Ministério do Meio Ambiente não respondeu a um pedido por comentário. Já o Ibama disse que se trata de “mudança regular, conforme as regras aplicáveis”.

 

Leia a matéria completa em www.terra.com.br

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